A disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, além de prejudicar o paciente que não consegue ter uma boa penetração para atingir o orgasmo, também compromete o prazer da parceria na relação sexual. Isso traz ao casal uma grande insatisfação que, em casos mais graves, pode levar à aversão sexual. Apesar de ser mais comum em homens com mais idade, a disfunção erétil tem acometido cada vez mais homens jovens que estão a cada dia mais inseguros e frustrados com o seu desempenho sexual. A boa notícia é que com uma avaliação clínica bem-feita e com a realização de ultrassom doppler peniano com ereção fármaco-induzida (em casos bem indicados) é possível instituir um tratamento eficaz, e até mesmo definitivo, para o paciente. O tratamento inclui desde o acompanhamento psicológico até o implante de prótese peniana para garantir uma ereção satisfatória.

Uma das queixas sexuais mais comuns entre os homens é a dificuldade em controlar o tempo para ejaculação. Isso gera uma grande ansiedade de desempenho, que só acaba piorando e perpetuando o problema. Além de uma boa conversa dirigida para os possíveis fatores de agravo, o uso de medicação e psicoterapia recuperam o prazer na relação sexual, com maior controle sobre o orgasmo.

Boa parte dos homens possui algum grau de tortuosidade natural do pênis, mas que não causa dor e que não está associada com dificuldade de penetração durante a relação sexual.

Consideramos um problema quando a curvatura peniana congênita ou adquirida (Doença de Peyronie) causa dor peniana durante a relação sexual e/ou dificulta a penetração e causa algum desconforto na parceria. Nos casos de Doença de Peyronie ainda pode haver afilamento peniano, perda de estabilidade axial e disfunção erétil associada.

Há diversos tratamentos possíveis para a doença (a depender de sua fase): medicações, ondas de choque e até mesmo cirurgia (com ou sem emprego de enxertos e próteses penianas) para os casos de disfunção erétil associada.

A intenção do tratamento é recuperar a autoestima e a autoconfiança dos pacientes, devolvendo a eles o prazer e a segurança durante as suas relações sexuais.

A queda dos níveis de testosterona com o passar da idade é algo comum entre os homens. Em alguns casos, essa diminuição nos valores de testosterona pode atingir patamares muito baixos e com diversos sintomas associados, tais como indisposição, cansaço fácil, lentificação do pensamento, perda de massa muscular, ganho de gordura abdominal e diminuição da libido. Nesses casos, há indicação de alguma intervenção para readequar os valores de testosterona aos índices normais.

Essas medidas envolvem desde mudança de estilo de vida (com atividade física regular e perda de peso), estímulo dos testículos para produção de mais testosterona (para homens que ainda desejam ter filhos) e a Terapia de Reposição de Testosterona (para os casos que não tiverem boa resposta com as medidas anteriores).

Nessas situações a reposição pode ser realizada por diversas vias (a depender de cada caso): desde gel de testosterona aplicado sobre a pele, até implantes hormonais de longa duração.

O tratamento hormonal, portanto, melhora a qualidade de vida, com diminuição da perda óssea e de massa muscular, com ganho de performance física, além de melhorar a disposição, aumentar a velocidade de pensamento e facilitar a tomada de decisões.

Nos últimos anos, houve um crescimento acentuado na busca de homens de todas as idades para melhora da autoimagem e estética genital.

As queixas variam desde desejo de retirada do excesso de pele que cobre a glande (cabeça do pênis), quanto cauterização de glândulas penianas proeminentes, plásticas de escroto e de pênis, bem como de cirurgias que aumentem a projeção da haste peniana com aparente aumento do tamanho do pênis.

Com isso, os homens procuram se equiparar às suas parceiras, que já realizam diversos procedimentos genitais em busca de melhora da autoestima, segurança e prazer durante as relações sexuais.

Algumas das vantagens desses procedimentos são que além de melhorarem muito a satisfação do homem em relação ao seu genital, com consequente melhora do desempenho sexual pelo aumento autoconfiança, também podem ser realizados, na maioria dos casos, no consultório com anestesia local, sem a necessidade de internação hospitalar.

Uma forma muito eficaz e pouco invasiva para esterilização masculina é a vasectomia. Pode ser realizada em consultório médico, sem a necessidade de internação, com rápida recuperação.

Cada vez mais os casais têm diminuído o número de filhos e muitos homens jovens já decidiram não tê-los. Para todos os casos solicito que o paciente passe por avaliação psicológica para estar certo de que sua decisão é bem consciente, pois apesar de ser possível a reversão da vasectomia, não é para todos os casos que ela é bem-sucedida, podendo ser necessária alguma técnica de fertilização assistida auxiliar.

O ultrassom doppler peniano com ereção fármaco-induzida é um grande aliado no diagnóstico e no tratamento de pacientes com disfunção erétil (impotência sexual). Ele ajuda a não só confirmar casos de disfunções de causas psicogênicas, mas também avaliar e indicar terapias com injeções intracavernosas para pacientes com problemas na vascularização peniana, auxiliando, inclusive, na definição dos pacientes que realmente necessitarão de um implante de prótese peniana.

Em casos de pacientes jovens com disfunções sexuais secundárias à obstrução da artéria peniana, o ultrassom doppler alterado acaba sendo um alerta de risco de obstrução de outras artérias mais calibrosas do corpo, como as artérias que irrigam o coração. Dessa forma, com esse exame podemos orientar o paciente para mudanças de estilo de vida e uso de medicações para evitarem um evento isquêmico, como um infarto do miocárdio, por exemplo.